terça-feira, março 29, 2016

RJ – Vista Chinesa e mesa do Imperador

Nunca tinha ouvido falar na Vista Chinesa até a minha amiga sugerir. Da 1ª vez tentámos ir logo a seguir ao almoço do Rubaiyat, mas havia um acidente e o carro não avançava. Depois de uma pausa em casa, apanhámos novo táxi, cujo motorista disse que sim, sabia onde era. Mas depois o caminho não estava a coincidir com o conhecimento e com o que o telemóvel indicava e ele lá anuiu que não sabia onde era, coitado. Era honesto e inocente, e por iniciativa dele, fez reset ao taxímetro, pediu desculpa e lá chegámos finalmente, após mega desvio.
Fica na Floresta da Tijuca, que merecia mais tempo e visita pelas grutas, cachoeiras, cascatas, morros, jardins, percursos pedestres… mas com receio dos mosquitos, não explorámos muito. 
Houve uma tentativa de plantar chá no Brasil e trouxeram chinocas de Macau para o cultivo. Sem grande sucesso, viraram-se para outros propósitos e obras, ficando a zona marcada com a presença oriental. A vista a partir do local onde está o pavilhão chinês (de argamassa mas a imitar bambu) é espectacular, de uma dimensão e beleza que não se consegue captar nas fotos de uma simples máquina. O Cristo, o Pão de Açúcar, a lagoa…
O taxista disse que nunca tinha ouvido falar e que voltaria com a família para lhes mostrar e tirar foto.

Um pouco mais acima fica a mesa do Imperador, onde a família imperial repousava dos passeios. A vista está mais escondida pela vegetação, mas não deixa de ser um local engraçado de ver, onde se imaginam as cortes a descansar noutros tempos e noutras roupas… com o calor de lá e sem tomarem banhos frequentes… muito abanar de leque e pó de talco para disfarçar?...

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